Um elemento sem dúvidas marcante, as cortinas controlam a luminosidade, garantem privacidade, ajudam no conforto térmico, visual e até mesmo acústico da residência. Essa peça que para muitos é coadjuvante, tem um grande apelo decorativo, transformando qualquer ambiente com charme e aconchego.
Hoje, você vai descobrir tudo o que precisa para acertar nas cortinas e arrematar o décor da sua casa.
O tecido depende da iluminação
O tecido perfeito depende da quantidade de luz que você deseja no ambiente. Se a sua intenção é um cômodo bem iluminado, com grande incidência de luz, aconselho escolher tecidos leves como o voal, chiffron e flamê.
Já se você deseja filtrar o máximo de luz possível, a dica é escolher tecidos mais grossos como o algodão ou o linho. Caso a luz seja ofuscante a ponto de irritar os olhos, você também pode colocar duas camadas de cortina em cada abertura: a mais leve deve filtrar os raios, enquanto a outra, mais espessa, vai bloquear a luminosidade.
O tamanho ideal
O comprimento ideal para cortinas é que ela vá do teto até o chão do ambiente, principalmente em sala de estar, de jantar e nos quartos. Além de darem um toque de elegância ao cômodo, as cortinas mais longas criam uma sensação de amplitude. Para não acumular sujeiras, uma dica é subir cerca de 1 cm da peça.
Cortinas grossas impedem que a acústica da sala seja prejudicada por barulhos externos.
Já em cozinhas e banheiros vale usar um tamanho mais curto. Além disso, não esqueça da barra: para valorizar a peça, opte por dobras de pelo menos 15 cm.
Em relação a largura da peça, o ideal é que a cortina seja duas vezes o tamanho da janela.
Qual cor escolher?
Quando o assunto são as cores das cortinas, geralmente os tons neutros -como o branco, bege e areia- são os queridinhos. Com nuances mais claras é difícil você errar no décor ou enjoar com facilidade, porém, há diversas opções no mercado e as cores neutras não são uma regra.
Você pode esbanjar personalidade, mas tenha cuidado! Uma dica para não pesar na composição é harmonizar a cor da cortina com outros objetos de decoração do ambiente.
A paleta de cores charmosa trouxe personalidade ao quarto, sem pesar na composição.
Higienização dos tecidos
As cortinas acumulam sujeiras e ácaros, podendo ser prejudicial a saúde dos moradores. Por isso, o ideal é que sua manutenção seja feito com frequência em casa, com um aspirador de pó com bocal que possui escova.
Uma higienização mais completa varia de acordo com cada material e o lugar em que está exposto. Cortinas de algodão, linho e seda, por exemplo, são muito sensíveis e precisam de cuidados redobrados. Já tecidos sintéticos, como poliéster, são mais fáceis de lavar e não amassam com tanta facilidade.
Automação de cortinas
A automação de cortinas facilita sua utilização e preserva a sua qualidade. Além da comodidade de não precisar de deslocar, a automação de cortinas oferece melhorias no design dos materiais, já que não precisam ter cordões ou hastes para o uso manual. Também é possível programar o horário para elas se fecharem automaticamente.
Nesse projeto, as arquitetas do Espaço do Traço planejaram o local com automação de cortinas na sala.
Não esqueça das persianas
As persianas cumprem a mesma função da cortina de tecido, diferenciando apenas o material e o tipo de abertura. Os tipos mais comuns de persianas são os basculantes de madeira, alumínio ou PVC.
Esse material pode ser uma boa opção pela praticidade, comodidade e baixo custo, principalmente em ambientes como cozinhas e áreas de serviço. Porém, ainda saem perdendo quando o assunto é aconchego, estética e durabilidade.
Vanessa Faller Sócia-proprietária do Espaço do Traço
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