Luzes aqui e ali: o projeto luminotécnico tem seu espaço reservado quando falamos das coisas importantes que compõem um projeto arquitetônico. Mas isso vai muito além de iluminar, sabia? É necessário entender que cada jogo de luz, cada decisão iluminada, uma vez que as tonalidades escolhidas irão afetar diretamente no dia a dia das pessoas do lar. Por isso, hoje separamos para vocês uma discussão sobre as diferentes temperaturas de cor. Por aqui, a preferência sempre parte para a luz quente, em uma tonalidade amarela. Isso porque ela pode ser mais confortável e agradável aos olhos, além de dar um efeito bonito e aconchegante. Entre 2700-3000k na escala de luz Kelvin, pode ser usada em fachadas, para destacar volumes e em jardins, para ressaltar cores e formas.
Entretanto, em alguns ambientes, a luz neutra entra em cena: geralmente onde o trabalho acontece, como escritórios, lavanderias, banheiros, cozinhas — a variação Kelvin é de 4000k. Também podem ser de ótima escolha para iluminações frontais, ou em espelhos de escrivaninhas, lavabos.
6500k é uma luz muito forte que quase chega a transitar entre tonalidades de azul e verde, sendo utilizadas em projetos hospitalares — mas uma opção fora de consideração para projetos arquitetônicos, então fique de olho!
Para ambientes integrados, o interessante é utilizar uma só temperatura de cor.
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Maíra Queiroz
Sócia-proprietária do Espaço do Traço
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